segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

“Naquela noite a chuva caía suavemente sobre o telhado e eu ali, deitada sob aquele colchão sentia-me completamente desabrigada,
O coração estava pequeno e sentia-o ficar cada vez menor e mais apertado no decorrer de cada segundo,
E a chuva caía suavemente sobre o telhado… E algumas lágrimas atrevidas acompanhavam seu ritmo sob o colchão…
Talvez a TPM fosse o motivo de tamanha sensibilidade, ou talvez eu só quisesse colocar a responsabilidade em algo.
E a chuva caía…
Mas já não era suave,
Dessa vez dava compasso a tempestade que se formava em meu coração,
Tempestade de sentimentos e de problemas mal resolvidos,
Procurava meu erro em desespero…
Onde erra pequena mulher?
Onde tem errado Cristina?
Perguntas cheias de respostas vazias,
Somente o silêncio me respondia…
E a chuva caía,
Caía suave,
Caía como tempestade…
E ela me lavava…
E ela me levava.
Ah Chuva!”

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